12 de jun. de 2008

Minha triste liberdade

Eu agora estou livre,
posso abrir a janela
e sorver o ar que há na rua
posso andar, amar, sorrir e cantar
sem a presença tua.
Estou livre como o vento
como as aves e a rosa,
lá fora a vida num lamento
me chama para a prosa.
Estou livre, estou livre, maldição.
Desejaria mil vezes a prisão de teus abraços,
sentir no teu beijo a rebeldia,
matar esta maldita saudade
que torna negra e vazia
a minha triste liberdade

andante

3 comentários:

Rosani disse...

Poeta Querido!

Tudo que se possa dizer diante de um poema seu, se torna muito pequeno.
Sua poesia foi feita, não para ser analisada, e sim, ser sentida e digerida em suaves goles até detectarmos o sabor exato. Parabéns!!!!!!!

beijos, Rosani

Sonia Regly disse...

jOSEMAR,
aCHEI LINDO SEU POEMA.vC ESTÁ DE PARABÉNS!!! tÊM POSTAGEM NOVA SOBRE O DIA DOS NAMORADOS LÁ NO MEU ESPAÇO.

Lucia disse...

Andante:

A liberdade é, as vezes, tão paradoxal, né? Lendo seu poema me perguntei porque muitas vezes buscamos tanto a liberdade se quando a temos não sabemos muito o que fazer com ela. Seria tão bom se pudessemos ser livres junto do outro, numa espécie de liberdade compartilhada.
Gostei imensamente do que escreveu.
Me vi no seu poema.
Beijos. Parabéns!!